Desde que o Senhor me chamou para a sua obra, com a idade de quinze anos, a preocupação com os povos mais pobres e menos alcançados da terra sempre esteve em minha mente. Mesmo em terras indígenas, sozinha, longe da minha família e dos meus amigos ainda sentia o tempo passando e o dedo de Deus apontando pra mim, me acusando de não estar aproveitando todas as oportunidades para torna-lo conhecido. Mais precisava ser feito. Mas o que uma jovem sem recursos e sem talentos poderia fazer? Bem, descobri que podia orar e me colocar a disposição do mestre para o que Ele desejasse, não importando a dor ou as renuncias que teria que fazer. Aprendi que o melhor lugar do mundo é o centro da vontade de Deus, independente da geografia ou do que houvesse na dispensa. É só pensar no céu que a dor se torna mais fácil de suportar.